Muitas pessoas mantêm em casa uma farmácia particular, equipada com comprimidos para dor de cabeça, de estômago, xarope para gripe, pomadas entre outros medicamentos. Certamente medicamentos são essenciais para resolver os problemas de saúde, mas depois que a enfermidade passou, normalmente sobram comprimidos nas caixas, xarope nos vidro e até ampolas de injeção. Tudo isso fica guardado nos armários até perder a validade.
Algums pessoas descartam medicamentos vencidos ou não utilizados no vaso sanitário, outras descartam no lixo, sem contar que cerca de 50 à 90% de uma dosagem do fármaco que ingerimos, é excretado pelo nosso organismo, na urina e nas fezes, de maneira inalterada, ou seja, tudo isso vai parar no meio ambiente, e pode voltar para nossa casa e podemos consumir água ou alimentos cultivados no solo impregnados com resíduos de medicamentos. Isso pode acontecer, pois as Estações de Tratamento de Esgoto não possuem técnicas eficazes de remoção desses medicamentos pelos processos convencionais de tratamento de efluentes domésticos.
Mas o que fazer quando esses medicamentos vencem ou simplesmente não devem mais ser usados?
Infelizmente não existem postos de coleta, a criação de postos de coleta de medicamentos vencidos, da mesma forma que se começa a fazer com pilhas e baterias usadas, seria a única solução adequada para livrar populações inteiras de intoxicações que podem se tornar crônicas e altamente prejudiciais à saúde.
O que podemos fazer é proporcionar esclarecimento e conscientização de um maior número de pessoas, com campanhas que visem educar a população a se preocupar mais com a forma e o destino de remédios descartados após vencimento ou inutilização. Dessa maneira é possível pressionar as autoridades para que não protelem diante de um problema de tamanha importância.
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